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terça-feira, 13 de agosto de 2013

SOBRE O QUE NÃO VIVI



O que não vivi, mas presenciei no incalculável e curioso olhar e ouvidos dos desabafos recebidos com o intuito de aliviar os delírios do coração. Não vivi um relacionamento de longa data, mas pude perceber na angustia do depois como cada historia tem um pouco de quase tudo igual. Vivemos a procura do príncipe, sapo, lobo, gato, vivemos a procura do amor correspondido, do amor indestrutível, do amor sem igual. E quando se encontra, parece à realização plena, o desejo realizado, então amam enlouquecidamente, demasiadamente, como se fossem eternos cada momento, abrem mão de tudo de todos, dos caprichos, das manias, dos defeitos e de outras coisas mais. E exatamente quando se esta segura do que possui, adormecem como se nunca estivessem acordados.

Depois de um calculável tempo acaba a magia, e todas as outras coisas construídas a dois, pela simples razão de saber que amanhã vai ser tão igual quanto agora, você vai ligar pra pessoa amada e convida-la para fazer as mesmas bobagens de sempre e depois de amanhã e todos os outros dias também.

Então veja bem, do cardápio que não exige receitas prontas mais atrevimento constante, ao menos uma vez façamos algo novo, desfrutemos da maravilhosa arte de amar, relacionamentos não vivem de fachada, se por alguma razão não está onde gostaria, não acumule ilusões à pessoa amada, pois quanto maior o tempo maior a dor. Desfrute o que tens de mais valioso hoje, já estamos cansados de saber que amanhã não é dia de fazer planos.  

Amores adormecidos são como pássaros em gaiolas, não desfruta o prazer de voar. E lamentavelmente pássaro não tem escolhas. Amores são como jardins, uma vez não cultivados morrem. Não espere a tempestade para regar o que tens de mais valioso, um amor correspondido. 

Jussara Costa

Um comentário:

  1. El Amor es constante mimo y cuidado, vivir el Presente y nunca caer en la monotonía.
    Muy buen Post.
    Abraços.

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