Minha alma
que balança dias turbulências dias sossego, minha alma que peleja o destino
encontrar a morada necessária para viver e se aventurar, de mãos dadas na areia
caminhando em frente o mar, sorrindo de qualquer besteira e enfrentando o medo
de amar.
Minha alma
inocente se encanta facilmente por qualquer sorriso contente retribuído no
olhar. Minha alma impaciente chega a ficar doente só de pensar em não sonhar,
com a vida mais alegre, com o balanço do sopro suave do vento que me leva a
algum lugar.
Minha alma doente
de saudade acorda na madrugada, perde o sono, perdi o dia, perdi a vida, sem
entender porque teve que perder o precioso sentido da vida. Alma adormecida é
cega, surda, muda. Alma adormecida não balança, não canta, nem encanta.
Minha
alma renovada desperta empolgada, para a vida resolver. De balanço em balanço
vai aprendendo a ser melhor do que era antes. Dentro dela
cabem sonhos, pessoas, histórias, afetos e sorrisos, dentro dela cabe à vida coberta de alegrias, lembranças e balanços vividos ou não. Dentro dela cabe as batidas de outro coração.
Jussara Costa
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